Coaching de Vida e as Decisões Pessoais

Coaching de Vida e as Decisões Pessoais setembro 14, 2015Leave a comment
coaching de vida

Respire e olhe a sua volta.

Em meio a tantas selfies da maquiagem, sem maquiagem, do jantar romântico, da balada, da academia, da roupa nova, do domingo de sol, dos filhos perfeitos, daquela viagem incrível, daquele cantinho que ninguém conhece, do prêmio recebido no trabalho, do bichinho de estimação e mais um de seus truques, do brinde merecido na sexta feira…(ufa!) o que se vê é a pressão social pela felicidade sempre. Momentos já não mais vividos, mas testemunhados e documentados como uma evidência póstuma…caso não se tenha estado tão presente no momento em que aconteceram.

No trabalho, uma parte desta pressão pela felicidade transborda para a pressão pela criação, pela inovação. Todos devemos empreender ou então atuar como empresários de nós mesmos, em uma batida constante, sem momentos para baixar a guarda.

O que mais vejo em projetos de life coaching são pessoas infelizes por renegar costumes e aprendizados antigos, atuando entre dois mundos e conflitos como: filhos ou carreira, dinheiro ou qualidade de vida, atender ao próprio estilo de vida ou ao que pode impressionar os sócios na empresa.

O equilíbrio entre dois mundos

Dia destes o funeral de minha avó paterna me fez retornar a um certo cemitério de uma cidade do interior, cemitério este que frequento desde minha primeira infância por diversos motivos: mortes de familiares, feriados de finados, manutenção de túmulos ou apenas um “olá”. No cemitério, voltei a ver cenas de sempre: crianças brincando com cachorros, a brincadeira do “onde é o túmulo de fulano”, a pessoa nascida há mais tempo…tudo parte da vida também.

Não quero aqui voltar com aquele velho papo de que devemos ter a morte como companheira em nossas decisões pessoais mais cruciais. Ou melhor…não só isso!

A vida é cheia de respiros e não há como aproveitá-la com a respiração curta, comprimida, afobada. Há que se respirar o próprio tempo, o tempo das coisas.

A viagem para este funeral na pequena cidade onde minha avó nasceu e viveu a vida toda foi no mínimo curiosa. Entre a ida e a volta, 6 horas de carro mais os 40 minutos de funeral.

Contraditório, mas mandatório. Um respiro na minha vida para homenagear a vida de alguém que me ensinou a fazer coisas “porque minha mãe fazia assim”. Um tempo para respirar esta parte de mim que deseja viver o seu tempo e a outra parte que sabe que o tempo compartilhado é o que nos torna “pessoas”. Reencontrar meu ritmo e entender porque desejo que a segunda metade da minha vida seja diferente da primeira.

E você? Uma respiração mudaria o rumo de sua vida?

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